Os Espíritos Zombeteiros - Parte 2 | ||
![]() | ||
Título Original | Sonámbulos - parte 2 | |
---|---|---|
Elenco | Roberto Gómez Bolaños Carlos Villagrán Ramón Valdez Florinda Meza Angelines Fernández María Antonieta de las Nieves | |
Versão | 2 | |
Exibição | 1977 | |
Semelhante a | O Mistério dos Pratos Desaparecidos - Parte 1 (1974) | |
Anterior | Os Espíritos Zombeteiros - Parte 1 | |
Próximo | Os Espíritos Zombeteiros - Parte 3 | |
Dublagens | Som de Vera Cruz: 1 Dublagem (2018) | |
Obs.: | Exibido pela primeira vez no Brasil pelo Multishow em 07/11/2018. As outras duas primeiras partes que são inéditas chegaram a ser registradas pelo SBT na Ancine. Não se sabe se as outras duas foram dubladas realmente pela MAGA. | |
Direção | Enrique Segoviano |
Os Espíritos Zombeteiros - Parte 2 (no original Sonámbulos - parte 2) é um episódio do Chaves de 1977. É a segunda parte da saga.
Sinopse[]
Todos os moradores da vila são sonâmbulos, inclusive Quico e Dona Florinda. Seu Madruga diz para ter cuidado, pois pode ser perigoso acordá-los.
Elenco e Dubladores[]
Elenco[]
- Roberto Gómez Bolaños
- Carlos Villagrán
- Ramón Valdez
- Florinda Meza
- Angelines Fernández
- María Antonieta de las Nieves
Dubladores Som de Vera Cruz (2018)[]
- Chaves - Daniel Müller
- Quico - Nelson Machado
- Seu Madruga - Carlos Seidl
- Dona Florinda - Marta Volpiani
- Dona Clotilde - Isaura Gomes
- Chiquinha - Sandra Mara Azevedo
Continuidade[]
- Na cena em que Chiquinha vê Chaves encontrando um prato em seu barril, ela chega cantando a música "Peludinho", que viria a ser cantada no episódio O Cachorrinho (1979).
Citações[]
- narrador: Os Espíritos Zombeteiros, Segunda Parte
- Chaves: Mas esse prato estava dentro do barril.
- Chiquinha: Dentro do barril?
- Chaves: Sim, e já são quatro pratos que aparecem de manhã aqui dentro do barril.
- Chiquinha: Ah, eu lembro que você tinha me falado! Já sabe quem coloca eles aí?
- Chaves: Não. Mas a Bruxa do 71 disse que são os espíritos carpinteiros.
- Chiquinha: "Espíritos zombeteiros"!
- Chaves: Isso, isso, isso, isso, isso, isso... Mas isso não é verdade, não é?
- Chiquinha: Bom, pois quem sabe, Chaves? Porque uma vez, eu vi um tio meu que já morreu.
- Chaves: Você viu com seus próprios olhos?
- Chiquinha: Sim! Pois é, pois é, pois é, pois é!
- Chaves: E quando você viu?
- Chiquinha: Antes dele morrer!
- Chaves: E o que tem isso a ver?!
- Chiquinha: Bom, me deixa acabar de contar?! Meu tio dizia que na casa dele havia um cômodo onde se escutavam ruídos estranhos!
- Chaves: Bom, poderia ser o banheiro, porque--
- Chiquinha: Não! O cômodo era o quarto dele! E os ruídos eram assim como se viessem direto de uma tumba!
- Chaves: [gemendo] Ai...
- Chiquinha: E isso não é nada! Às vezes ele via coisas que voavam!
- Chaves: Eu, aqui na nossa vila, já vi coisas que voam!
- Chiquinha: Que tipo de coisas, Chaves?
- Chaves: Moscas!
- Chiquinha: Ai, não, Chaves! Eu me refiro a--
- [Dona Clotilde entra na Vila com uma cesta]
- Chiquinha: A Bruxa do 71!
- Dona Clotilde: Pois não, Chiquinha? [para de caminhar e se vira] Como disse?!
- Chiquinha: Ah...
- Dona Clotilde: A quem você disse isso?
- Chiquinha: Ao Chaves!
- Chaves: Ah! Você disse isso pra mim?!
- Chiquinha: S-Sim, eu disse a você que Dona Clotilde era uma bruxa!
- Dona Clotilde: Tinha que ser. Posso saber porque você diz a todo mundo que eu sou uma bruxa?!
- Chiquinha: Porque a senhora nunca me pediu que guardasse segredo!
- Chaves: Mas você fez muito mal em dizer que a Dona Clotilde é uma bruxa!
- Dona Clotilde: Ah, muito bem, aprenda!
- Chaves: Basta qualquer um olhar pra ela!
- Chiquinha: É.
- Dona Clotilde: Hm. Tal e qual.
- [Seu Madruga sai de casa assobiando]
- Dona Clotilde: Seu Madruga, quero que saiba que sua filha me chamou de bruxa várias vezes!
- Seu Madruga: Oh. Chiquinha!
- Chiquinha: Eu.
- Seu Madruga: Quantas vezes já te disse que a uma senhorita não se chama de bruxa?!
- Chiquinha: E a uma bruxa eu posso chamar de senhorita?
- Seu Madruga: Bom, sim. Sim...
- Chiquinha: Com licença, senhorita. [sai da vila]
- Dona Clotilde: Hm. [aperta os lábios e olha para a tela]
- Dona Clotilde: Ouça, Quico.
- Quico: Sim?
- Dona Clotilde: Por acaso você não viu o Chavinho por aí?
- Quico: Oh! Muitas vezes! É um baixinho assim todo sardento e muito tonto--
- Dona Clotilde: Sim, sim sim sim, já o conheço, sabe onde ele está?
- Quico: Ah, ele deve estar no barril, quer ver? [vai até o barril] Chaves, a Bruxa do 71!
- Dona Clotilde: Qual bruxa?!
- Quico: Pois a senhora! Que outra-- Ah, ele não tá na barril não, quer que eu vá procurar?
- Dona Clotilde: Sim!
- Quico: Com muito prazer!
- [Quico anda em direção ao portão da vila; Dona Clotilde anda até a gaiola de seu canário]
- Quico: [para e dá meia volta] Ah, claro, ô, Quico! [anda até Dona Clotilde] Olha! Se eu encontrar ele o quê que eu digo?
- Dona Clotilde: Diga que eu preciso que ele me faça um favor.
- Quico: Ah! [sai andando, para, e volta] Olha, e se eu não encontrar o Chaves eu digo o quê?
- Dona Clotilde: Ai, como você é burro! [entra em casa]
- Quico: [para a tela] Mas se eu disser isso ele vai se zangar! Mas foi ela que mandou.
- Chaves: Você estava me procurando?
- Quico: Não, eu não, a Bruxa do 71.
- Dona Clotilde: De novo, moleque, eu não sou bruxa, sou Dona Clotilde!
- Quico: Sim, mas carinhosamente nós chamamos a senhora de Bruxa do 71.
- Dona Clotilde: Quê?!
- Quico: Digo... A Bruxa Clotilde? ...A Clotilde do 71? ...Simplesmente "Bruxa"! ...Madame Mim? ...Pois não deu! Com licencinha! [vai pra casa]